Dançarina de can can

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Conheço esse teu olhar de pervertido, sei o que me espera quando sorris desse jeito meio safado.
Não me assustam as tuas taradices, sabes que sou bem pior que tu não sabes?
Então, vê se preparas o teu melhor show, a minha dança está prestes a começar.

Não contes a ninguém

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Não digas a ninguém o que acontece quando o mundo acaba e existimos só os dois, provavelmente não vão acreditar. Não se pode explicar o calor de um toque, o choque quando os nossos lábios se unem, a explosão que se dá quando os nossos corpos se fundem. Não queiras que percebam o que só sabes porque sentes.

Não me contes a mim também, não se verbaliza o Big Bang a cada orgasmo. Antes, cala-te, delicia-te de mim como eu, devotamente, me sacio de ti.

Quando saires fecha a porta devagar. Amanhã telefono-te, prometo.

Não há tempo para formalidades

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A porta está aberta, podem entrar.
Não sabes como me chamo, nem sequer importa, podes tratar-me pelo nome que quiseres.
Não faças cerimónias, serve-te à vontade. Satisfaz a tua fome, satisfar-me-às!