sábado, 26 de maio de 2012

Do amor que tenho cá dentro

Quando tatuei o teu nome no meu corpo nunca pensei estar a gravá-lo também para sempre na minha alma. 
Dava tudo para encontrar uma cirurgia laser que te arrancasse de mim. 
Entrego o meu corpo a todos os homens que me atraem na tentativa de lavar os sentimentos, mas sinto-me, progressivamente, a chegar mais longe do que eu própria consigo aguentar. 
Estou cansada de toda esta luxuria, da tentativa vã de encontrar noutro qualquer o que não consigo obter de ti. 
Não vejo a hora de te voltar a abraçar, de te tocar, de sentir o teu cheiro, de sentir os teus braços ao redor de mim e ouvir-te sussurrar no meu ouvido as palavras do costume: "Nunca me esqueço do nosso pacto". Quando me deres aquele beijinho doce na testa, vou fechar os olhos e desejar que antes me roubes um beijo apaixonado, talvez por ainda acreditar que um beijo de amor quebra qualquer feitiço. 
Era suposto ser tua... e minto a mim mesma, jurando que jamais me apaixonaria, que sou de quem me quiser e não de um apenas. 
É muito alto o preço a pagar por trairmos a nós mesmos, perdi-me algures entre o amor que sinto por ti e a necessidade de apagar as cicatrizes que tenho na alma com os requintes do sexo. 
Existe fogo em mim, é verdade... tenho uma enorme sede de conhecer o mundo, de possuir e ser possuída, tenho desejos latentes, tenho uma enorme necessidade de combater esta chama, mas se tu olhasses para mim como mulher e não apenas uma amiga, se tu tocasses o meu corpo como tocas a minha alma... então, eu seria plena, mulher inteira na tua cama e na tua vida. 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Boleia e um final inesperado

Retirado da web

- Precisas de boleia para casa?
- Não, eu cá me arranjo.
- Vá lá, o chefe ia gostar de saber que te deixei segura em casa, Cinderela.
- É só para ficar bem na fotografia, portanto? - perguntei, irónica, ocupando o lugar do pendura.
Limitaste-te a sorrir.
A viagem foi feita praticamente em silêncio, exceptuando algumas trivialidades relacionadas com o trabalho.
No entanto, quando faltavam apenas 5min para chegar ao meu destino, aproveitaste a desculpa de levar a mão à caixa de velocidades e tocaste a minha perna descoberta. Não posso negar, todo o meu corpo tremeu.
Olhaste-me de soslaio, dei-te aquele nosso sorriso tão cúmplice.
Convidei-te para subir e não te fizeste de rogado.
Foi ainda no elevador que me encostaste às paredes espelhadas.
- Não - afastei-te com dificuldade - Video vigilância.
- Quero lá saber.
E a tua mão procurou o meu sexo sob o vestido curto. A essa altura já eu escorria de tesão e desejo.
A custo consegui abrir a porta de casa.
E foi mesmo ali no hall de entrada que me possuíste como um animal. Encostada ao pequeno móvel, abriste-me as pernas e fizeste o teu caralho duro entrar em mim com força, sem qualquer carinho, numa espécie de sexo enfurecido.
Nem chegaste a passar daquela pequena divisão.
Mais uma vez, tiveste o meu corpo mas na minha cabeça só existia o outro.

P.S. Bahhh hoje estou mesmo lamechas!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Retirado da web
Disseste que vinhas ter comigo ao emprego, eu esperei...
Que assim que entrasse no teu carro me punhas uma venda, eu esperei...
Que só paravas num sítio onde me possuísses toda, eu esperei...

Não vieste e eu apanhei boleia com o primeiro que apareceu!
E não tive de esperar nem um segundo.
Toma lá que é para aprenderes!

domingo, 20 de maio de 2012

De castigo

Retirado da web
Já passou mais de um ano desde a última vez que aqui vim.
O tempo passa mais depressa do que desejamos e vamos deixando para trás aquilo que nos dá prazer, mas senti a falta, sobretudo, de vos visitar.

Castiguem-me, eu sei que mereço... estou à vossa mercê...