quinta-feira, 21 de maio de 2015

Um dia... cada novo dia

O sol iluminou a divisão escura e um raio brincalhão foi dançar no seu rosto. A custo, abriu um olho para perceber que o dia amanhecera. Tacteou o espaço vazio ao seu lado na cama.
- Acorda dorminhoca - do outro lado do quarto, a voz rouca e baixa fê-la sorrir.
- Anda deitar-te, dormia mais umas horas.
- Tenho planos muito mais interessantes para nós, bebé.
- Ai é? - ela sentou-se na cama.
- Sim, mas antes preciso de ti alimentada. Não te quero a cair pro lado com o esforço.
- Vem cá que eu alimento-me de ti.
- Tanto tempo perdido a preparar o pequeno almoço. Mas como pode um pobre homem resistir a um convite desses?

Ele aproximou-se da cama e deixou cair a toalha que só lhe tapava a parte inferior do corpo. Ao avistar a erecção dele, ela sentiu água crescer na boca e lambeu os lábios, inconscientemente.
- Não podes imaginar o que fazes comigo ao lamberes os lábios dessa maneira, miúda.
- Mostra-me - provocou ela.
- Deita-te - ordenou ele.

(Continua)

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