Mais uma noite de insónia. Deito-me na cama e fecho os olhos, mas o barulho da chuva nos vidros não me deixa dormir.
Passo a mão pelo pescoço a tentar relaxar, desço-a pelos ombros, toco as minhas mamas, sinto os mamilos endurecer e recordo os teus lábios; a tua boca cheia e carnuda. Continuo a descer a minha mão pela minha barriga, a sentir cada centímetro dos meus contornos e posso ver, agora, os teus braços fortes e as tuas mãos enormes que quase sinto me agarram com força. À medida que aproximo os dedos do núcleo de calor do meu corpo, imagino o teu sexo erecto e pronto para me preencher.
Escorrego ainda mais para a inconsciência...
Retirado da web |
Era escura a noite que nos encobria
Naquele encontro furtivo
Mas podia ver nos teus olhos o brilho do desejo
E o sopro fino que fugia dos teus lábios
Do meu corpo em ondas de calor libidinoso fluíam movimentos lentos e ritmados
Dançávamos em silêncio um ritual animal, unicamente movidos pelo instinto
Queria ter-te e sentir-te
Beijar dos teus lábios a luxúria
Mas havia uma distância de segurança a manter
Libertador e nocivo, lascivo e aliciante...
Somente no mais íntimo dos pensamentos
percorria os teus braços com a mão hesitante.
Sempre um sonho, nada mais do que a imaginação.
Agora desisto de tentar dormir, vou beber um café quentinho na beirada da janela e ver a chuva cair.
Bons sonhos!
A Chuva é sensorial. Que a sua companhia te inspire e guarde.
ResponderEliminarTal como tu, a chuva inspira-me sempre e tira-me o sono, também.
EliminarÉs algum fenómeno meteorológico?