Há muito que o fogo se extinguira
E nos olhos dela o brilho se apagou
As noites desenfreadas, o tesão...
Ele partira.
Coração despedaçado, alma em retalhos...
E o sorriso fingido que camuflava a amargura
Fantasma vagando ao incerto
Espectro do outrora, transparência do antes
E um dia o sol iluminou a divisão escura
Como se de novas cores se pintasse o céu
E os passos ocos no soalho do quarto vazio ganharam nova dimensão, pois dois pares de pés agora o pisam
Chegaste tu...
Energia em forma humana.
Força da natureza em pinceladas artísticas de tons vibrantes numa tela branca
E o meu corpo ganhou nova vida...
Pronto a ser tomado pelo teu abraço e beijo exigentes. Disposta, toda tua.
E quando pensava que a existência acabara, a lagarta virou borboleta...
E quando a estrela se apagou novas constelações explodiram de um branco brilhante.
É assim o meu orgasmo.
Um big bang a cada espasmo...
E todo teu, só para ti bebé.
Deixas?
(Obrigada N. por trazeres de volta a inspiração que julgava perdida e desculpa-me, desculpa por ter estado tão profundamente adormecida que cada toque me assusta... tão magoada que cada palavra me faz esconder dentro da carapaça)
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